Protocolos de controle de qualidade – o que são e qual a sua importância na obra?
- Lorena Galvão
- 16 de set. de 2020
- 3 min de leitura

Independentemente do tamanho da obra a ser executada uma coisa é certa, muitos fatores estão envolvidos desde a programação à entrega do serviço. A lista é grande e contempla desde custos à assistência técnica e/ou garantia.
E para que essa não precise ser acionada tão cedo, é necessária atenção especial aos protocolos de controle e qualidade, já que eles são os responsáveis por garantir que os requisitos técnicos sejam cumpridos à risca, proporcionando assim a entrega de um projeto de alta qualidade, dentro de prazo e custos determinados.

Esses protocolos ajudam no desenvolvimento do projeto como um todo, tendo como objetivo o alto nível de excelência, ou como também é chamado “zero defeito”. Já que o trabalho minucioso e acompanhamento atento para cumprimento das normas e processos, diminui significadamente o número de falhas.
Se levarmos em consideração que os produtos da construção civil têm uma maior usabilidade, podendo chegar a 40 anos ou mais de vida útil, percebemos o quão importante é se munir de protocolos que minimizem a chance de que esse produto seja inutilizado gerando um enorme prejuízo.
Alguns dos métodos e processos mais conhecidos e utilizados são:
ISO’s - Conjunto de normas que busca a padronização de processos para alcançar um produto ou serviço com maior qualidade.
TPM (Manutenção Produtiva Total) - Técnica de origem japonesa que busca reduzir custos e otimizar os processos produtivos.
Gestão da Qualidade Total - Conjunto de normas e técnicas que avalia todos os setores de forma a incorporar a qualidade dentro do projeto ou organização, ou seja é uma estratégia sob medida criada para atender de forma personalizada o cliente.
Kaizen - Nessa estratégia as pessoas (considerados os ativos mais valiosos do negócio) são a chave do processo, já que são elas que executam as ações de melhoria continua. A proposta busca uma mudança de mentalidade e comportamento, que vai sendo inserida pouco a pouco buscando a integralização da qualidade em todos os níveis do projeto e/ou empresa.
Seis Sigma - Metodologia focada na eliminação total de defeitos (seja de processos, produtos e/ou serviços), tem forte aplicação de métodos estatísticos e uso de processos quantitativos no geral. Muito conhecido também como DMAIC, pilares que definem a metodologia: define (definir), measure (medir), analyze (analisar), improve (melhorar) e control (controlar).
PDCA - É uma ferramenta cíclica, que faz a gestão do processo através de quatro ações: planejar (plan), fazer (do), checar (check) e agir (act).
Vamos ver como é abordada a qualidade dentro das principais áreas:

Matéria prima - é de extrema importância que a qualidade desse item esteja de acordo com as especificações do projeto, já que ela é quem vai definir o desempenho e qualidade do produto final. Muitas vezes optar inicialmente por um produto mais barato, pode gerar uma falsa economia, mas a longo prazo o desgaste e imprevistos futuros decorrentes dessa escolha geram um custo ainda maior.

Logística e Planejamento - variáveis como entrega de materiais, horário de trabalho, prazos de entrega, cronograma de execução de serviços e pesquisa de fornecedores, são algumas das informações que devem ser gerenciadas para que a obra ou serviço ocorra de forma fluída, e que o sucesso do projeto e satisfação do cliente sejam alcançadas. Existem hoje no mercado softwares para auxiliar nessa gestão, e que fazem toda a diferença já que proporcionam informações em tempo real.

Equipe - tão importante quanto o conhecimento e experiencia da equipe, é a sintonia da mesma. A comunicação e a troca de informações entre os profissionais é de extrema importância para a saúde do projeto. Todas essas características aliadas facilitam a solução de possíveis intercorrências.
Independentemente do método o objetivo final é sempre o mesmo, garantir o alto nível de excelência. Porém durante o percurso podemos verificar que existem outros ganhos como a redução no desperdício e consequentemente nos custos e um aumento significativo na produtividade.
Utilizar-se dessas ferramentas vai garantir inúmeros benefícios a curto e longo prazo dentro do projeto. Além de proporcionar a certeza de que a qualidade de projeto foi a melhor possível e que sua vida útil será a mais próxima da planejada.
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